Penha de França celebra padroeira
"A celebração do nascimento da Virgem Maria é a aurora da própria história do Filho que nela se humaniza", lembrou Dom Manuel, em sua homilia.
No dia 8 de setembro, data em que a Igreja celebra a natividade de Nossa Senhora, a Diocese de São Miguel Paulista celebrou, com alegria, a festa de Nossa Senhora da Penha, padroeira civil da cidade de São Paulo. Na Basílica da Penha, ocorreram quatro missas durante todo o dia: a primeira, às 7h30, presidida pelo vigário paroquial, Pe. Ronaldo Fernandes Vieira; a segunda, às 10h30, presidida pelo pároco da Paróquia do Cristo Redentor, no setor Ermelino Matarazzo, Pe. Diego Nascimento Silva; a penúltima, às 15h, presidida pelo pároco, Pe. Edilson de Souza Silva; e a última, às 19h30, presidida pelo nosso bispo diocesano, Dom Manuel Parrado Carral. Às 18h45, também ocorreu a procissão pelas ruas do bairro.
De 30 de agosto a 7 de setembro, ocorreu a novena, sempre em dois horários, à tarde e à noite. O tema geral da festa deste ano foi Maria, consoladora dos aflitos, que teve como lema o texto da 2Cor 1,3-4: Bendito seja Deus (...); ele nos consola em todas as nossas tribulações, para nos tornar capazes de consolar todos os que estão na tribulação, pela consolação que nós mesmos recebemos de Deus. Neste ano, foram celebrados os 355 anos de devoção à Nossa Senhora da Penha.
Em sua homilia, partindo do tema geral da festa, Dom Manuel recordava o difícil contexto da sociedade atual, ao mesmo tempo em que motivava a depositarmos nossas angústias no colo da Mãe. "Celebramos a festa de nossa padroeira, a Senhora da Penha, em um contexto de muitos sofrimentos e apreensões: desemprego, fome, violência, intolerâncias, preconceitos e guerras. O tema Central "Nossa Senhora, Mãe dos Aflitos", nos convida a refletir a presença de Maria junto aos seus filhos e filhas como sinal de consolo e esperança. Em nossas angústias, depressões e medos, aproximemo-nos de Maria, Consoladora dos Aflitos, recorramos a esta Mãe da Consolação e ela nos levará a seu Filho Jesus, fonte de Vida e de Esperança e recuperaremos a coragem e a alegria para continuarmos nossa caminhada", disse.
"Que esta Basílica continue sendo este sinal, este refúgio para todos os que aqui vêm, com o coração aflito, angustiado e que aqui encontrem uma palavra de ânimo, conforto, acolhimento, enfim, a presença misericordiosa de Deus que acode, acolhe, não as deixa sós, que está pronto a estender a mão em todas as situações", concluiu.