A Formação como prioridade - pistas de ação
Ao apontar a formação como uma das prioridades no 5º Plano Diocesano de Pastoral, estamos reafirmando nosso compromisso de cada vez mais nos prepararmos melhor para aquilo que é o nosso objetivo: levar o anúncio do Evangelho, tendo em conta as necessidades dos homens e das mulheres contemporâneos. O avanço dos meios de comunicação, ao mesmo tempo em que permite levar as informações a um maior número de pessoas, expõe mais facilmente a ineficiência das ações feitas com boa intenção mas, com pouco preparo. A formação visa qualificar a ação evangelizadora e como prioridade deve dar a todos a oportunidade de bem se preparar.
Em cada um dos três ministérios, Palavra, Liturgia e Caridade, podem-se apontar algumas pistas que nos ajudam a criar condições para que a formação possa ser não só um dever mas, também, um direito de todos os fiéis leigos para cumprirem a sua missão de evangelizar.
No ministério da Palavra elencamos: formação geral do povo por meio de encontros, cursos, semanas de estudo e outras ações; formação específica para agentes de pastoral; uso dos Documentos da Igreja na formação do laicato; valorização do uso da Bíblia com campanhas e cursos; preparação adequada para os Ministros da Palavra; participação dos catequistas na Semana Diocesana de Catequese. O Documento de Aparecida lembra: A Paróquia seja também lugar de formação permanente.
No Ministério da Liturgia devem-se usar e valorizar o Diretório Diocesano dos Sacramentos e o Diretório Diocesano dos Ministérios não ordenados; formar adequadamente as equipes de liturgia e canto; preparar as celebrações para que cada fiel conheça sua função; criar e garantir formação permanente para ministros não ordenados; conscientização do valor da participação litúrgica sacramental para todos os agentes de Pastoral.
No Ministério da Caridade leve-se em conta a importância da acolhida fraterna, principalmente pela secretaria paroquial; aprimorar a acolhida nas paróquias inclusive cuidando da segurança das pessoas; dar condições de que as pessoas tenham acesso ao Instituto Diocesano de Teologia; incentivar a criação de escola da fé nas paróquias para qualificar os fiéis que atuam em pastorais e movimentos de caridade e espiritualidade; sensibilizar os agentes de pastoral para a solidariedade, sobretudo com os mais necessitados.
Como se pode notar há diversas ações que estão ao alcance de nossas comunidades e que qualificam a nosso agir cristão. O nosso 5º Plano Diocesano de Pastoral pode e deve ser posto em prática na co-responsabilidade eclesial e na alegria da pertença ao povo de Deus.
Dom Manuel Parrado Carral