Encontro de formação para os Ministros das Exéquias
Dia 16 de outubro, domingo, das 14h30 às 17h30, aconteceu o Encontro Diocesano de Formação para os ministros não ordenados das Exéquias. O evento, ocorrido no salão da Basílica de Nossa Senhora da Penha, teve a presença de 272 ministros leigos e ainda de alguns padres.
Dom Manuel, bispo diocesano, dirigiu palavras de acolhida e encorajamento a todos, logo no início do encontro. O palestrante, Dr. Evaristo Eduardo de Miranda, é ministro não ordenado das Exéquias, autor de diversos livros de espiritualidade e pastoral, entre eles:“Agora e na hora: ritos de passagem para a eternidade”e“A foice da lua no campo das estrelas: ministrar exéquias”, cuja temática desenvolveu no encontro:“A espiritualidade do rito das exéquias cristãs”.
Iniciou sua colocação esclarecendo a etimologia da palavra “exéquias” e também analisando a questão da morte e do morrer na sociedade moderna. Num segundo momento enfatizou o valor terapêutico dos ritos fúnebres e da vivência do luto. Num terceiro bloco analisou o rito católico das exéquias e mostrou sua conexão com a celebração do batismo (em ambos os ritos se usa a água, a luz, se reza o Pai-nosso e se invocam os santos e anjos de Deus, tendo a participação no mistério pascal de Cristo como base). Ambas as celebrações são construídas de forma simétrica.
O rito das exéquias, cuja riqueza simbólica é grandíssima, revela o modo como nós cristãos encaramos a realidade da morte e concebemos a esperança da vida eterna: o fiel que morre, participa fisicamente da Páscoa de Jesus, ou seja, morre, é sepultado e um dia ressuscitará. A fé no mistério pascal é a chave para nossa esperança na vida plena.
Dr. Evaristo afirmou que “A Igreja vê quem morre em seu seio como: um ser pecador, em comunhão com Cristo, que espera receber o perdão definitivo no amor do Pai” e destacou a importância da presença da Igreja neste momento, por meio de seus ministros ordenados ou não, uma vez que Ela, como mãe, não esquece nenhum dos seus filhos.