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HOMILIA PARA A SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

HOMILIA PARA A SOLENIDADE DE 
CORPUS CHRISTI

Catedral de São Miguel Arcanjo – 23 de junho de 2011

“Eu sou o Pão vivo descido do céu”

Caros irmãos e irmãs

Nós fomos reunidos no amor de Cristo para celebrar esta Solenidade de Corpus Christi, ou seja, a festa do Corpo e do Sangue de Cristo. Além de motivados pela fé, nos motiva o desejo de testemunhar nossa união em torno da certeza na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. É o testemunho de fé pessoal e eclesial que daremos publicamente fazendo a procissão do Corpo de Deus.

A procissão é o ato do povo de Deus peregrino, que caminha em oração rumo à Casa do Pai. Adorando Jesus na Eucaristia e fortalecidos pelo “pão vivo que desceu do céu” manifestamos publicamente a nossa fé em Cristo presente na Eucaristia, que permanece e caminha conosco.

Corpus Christi é a festa da unidade em torno da Eucaristia, que manifesta a universalidade e a unidade da Igreja que “vive da Eucaristia”. Por isso nos alegramos, pois, sabemos que todos que  estão aqui querem dar sentido às suas vidas, suas histórias, seus sonhos, suas realizações, seus anseios de futuro feliz, suas lutas pelo bem comum, na busca pela construção de um mundo fraterno, justo e solidário, se alimentando com “o pão que vem do alto”.

Na primeira leitura, tirada do Livro do Deuteronômio, Moisés dirige-se ao povo de Israel, antes de entrar na terra prometida. Relembra os 40 anos de peregrinação no deserto onde o povo foi provado e preparado para iniciar uma vida nova. Neste longo tempo, Deus não só colocou seu povo em provação, mas saciou sua sede e o alimentou com o maná. Por isso, Israel deve ser grato e nunca se esquecer do que o Senhor fez: libertou, guiou, protegeu e alimentou o seu povo.

E hoje? Deus continua caminhando com seu povo e a terra prometida vai se construindo na história, enquanto construímos o Reino, implantando e vivendo seus valores, até o dia da nossa chegada à Jerusalém celeste. Sentimos como provação a fome de justiça, a sede de condições iguais para todos viverem com a dignidade de filhos e filhas de Deus, a força para banir a violência e construir uma nova humanidade baseada no respeito e no amor.

Esse é um grande conselho que deveria estar em destaque na porta de nossas casas e gravado em nossos corações: “Nem só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca do Senhor”.

Na segunda leitura, tirada da segunda carta de São Paulo aos Coríntios, o apóstolo  adverte  sobre o perigo das divisões nas celebrações dos banquetes sagrados e exorta para que não se perca a consciência da unidade que a comunhão do Corpo de Cristo exige. Quem comunga o Senhor, comunga seu desejo de alimentar a vida de comunhão plena. Paulo recorda que a experiência da Eucaristia, partilha do único cálice de bênção e do único pão partido é comunhão  com o Sangue e com o Corpo de Cristo. A Eucaristia é o princípio da comunhão na vida da  Igreja e convoca a todos para a mesma missão em busca da unidade.

E hoje? O Beato João Paulo II afirmou: “A Igreja é escola e casa de comunhão” Nela, como escola, eu aprendo e ensino. Devo ser discípulo e ao mesmo tempo mestre da comunhão. As diferenças sejam de qualquer dimensão, não podem estar acima do desejo convicto de sermos  instrumento de comunhão.

Em um mundo que se quer globalizado, as divisões ideológicas, culturais, sociais e outras tantas, não podem influenciar a nossa caminhada de Igreja. Elas devem nos orientar para acolher a todos, sem abrirmos mão do tesouro de vida que é a graça de sermos convocados pela Palavra de Deus. Uma comunidade sem testemunho audaz e corajoso de comunhão não merece ser chamada de comunidade do Ressuscitado.

No Evangelho proclamado e escrito por João, Jesus, a Palavra viva de Deus que se tornou carne, afirma: “Eu sou o pão vivo descido do céu”. Pão que dá vida nova ao mundo. A oferta que Ele faz de si mesmo na Cruz se prolonga na Eucaristia. Aos judeus que murmuravam, Jesus reafirma que para ter a vida eterna é preciso comer a Carne do Filho do Homem e beber o seu Sangue.  Permanece em Jesus quem o comunga e permanecer em Jesus significa viver pela sua causa.

E hoje? Hoje aqui reunidos pela Eucaristia fazemos nosso encontro pessoal com Jesus Cristo, que dá sentido à nossa vida. Nesta festa de Corpus Christi proclamamos nossa fé na sua presença real e mostramos nossa gratidão por tão grande dom, por tão grande presente. É certo que a festa que celebramos nasceu da necessidade de mostrar ao mundo o tesouro da Igreja escondido nos nossos tabernáculos. Mas, quando comungamos, somos sacrários vivos de Jesus Cristo, realmente presente em nós na Hóstia consagrada. Maior sentido ganha a nossa procissão: somos testemunhas vivas de sua presença.

Hoje, quando dermos a resposta à apresentação: “Eis o mistério da fé”, cheios de alegria pela presença do Cristo Sacramentado, que vai se desvendando no altar, enquanto rezamos a Oração Eucarística, afirmaremos com fé: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.”

Que o Senhor nos faça compreender que só a vida de comunhão pode estabelecer a união desejada por Deus para que todos sejam um. Que a vida de comunidade seja alimentada pela Eucaristia. Que nós tenhamos a mais convicta certeza de que a Igreja vive da Eucaristia e que ela realiza aqui na terra a comunhão que viveremos no céu, na eternidade da comunhão perfeita em Deus que é: Pai, Filho e Espírito Santo. 

Maria, mulher eucarística, primeiro sacrário do corpo de Cristo, nos ajude a levar a presença de Jesus Cristo a todos os ambientes em que estamos. Que a peregrinação de Nossa Senhora da Penha em nossas comunidades nos ajude a ter coragem de enfrentar as dificuldades que encontramos na nossa vida e principalmente na vida de nossas comunidades.

Glória e louvor se dêem a todo o momento:

T. Ao santíssimo e digníssimo Sacramento.

 

Dom Manuel Parrado Carral

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