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Audiência Geral de 10 de outubro de 2018

papa francisco2017PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL

Praça São Pedro
Quarta-feira, 10 de outubro de 2018

[Multimídia]

Catequese sobre os Mandamentos - 10

Bom dia, estimados irmãos e irmãs!

A catequese de hoje é dedicada à quinta Palavra: não matarás. O quinto mandamento: não matarás. Já estamos na segunda parte do Decálogo, aquela que diz respeito às relações com o próximo; e este mandamento, com a sua formulação concisa e categórica, ergue-se como uma muralha em defesa do valor básico nos relacionamentos humanos. E qual é o valor fundamental nas relações humanas? O valor da vida.(1) Por isso, não matarás!

Poder-se-ia dizer que todo o mal cometido no mundo se resume nisto: o desprezo pela vida. A vida é agredida pelas guerras, pelas organizações que exploram o homem — lemos nos jornais ou vemos nos noticiários muitas coisas — a partir das especulações sobre a criação e da cultura do descarte, e de todos os sistemas que submetem a existência humana a cálculos de oportunidade, enquanto um número escandaloso de pessoas vive em condições indignas do homem. Isto significa desprezar a vida, ou seja, de certo modo, matar.

Uma abordagem contraditória permite também a supressão da vida humana no ventre materno, em nome da salvaguarda de outros direitos. Mas como pode ser terapêutico, civil ou simplesmente humano um ato que suprime a vida inocente e inerme no seu desabrochar? Pergunto-vos: é justo “eliminar” uma vida humana para resolver um problema? É correto contratar um sicário para resolver um problema? Não se pode, não é justo “eliminar” um ser humano, por mais pequenino que seja, para resolver um problema. É como pagar a um assassino para resolver um problema.

De onde vem tudo isto? No fundo, de onde nascem a violência e a rejeição da vida? Do medo. Com efeito, o acolhimento do outro é um desafio ao individualismo. Pensemos, por exemplo, em quando se descobre que uma vida nascente é portadora de deficiência, até grave. Nestes casos dramáticos, os pais precisam de verdadeira proximidade, de autêntica solidariedade, para enfrentar a realidade superando os compreensíveis temores. Ao contrário, muitas vezes recebem conselhos apressados para interromper a gravidez, ou seja, é um modo de dizer: “interromper a gravidez” significa “eliminar alguém” diretamente.

Uma criança doente é como qualquer necessitado da terra, como um idoso que precisa de assistência, como tantos pobres que têm dificuldade de ir em frente: aquele, aquela que se apresenta como um problema, na realidade constitui um dom de Deus, que pode tirar-me do egocentrismo e fazer-me crescer no amor. A vida vulnerável indica-nos a saída, o caminho para nos salvar de uma existência fechada em si mesma, e descobrir a alegria do amor. E aqui gostaria de parar para dar graças, agradecer a tantos voluntários, agradecer ao vigoroso voluntariado italiano, o mais forte que conheci. Obrigado!

E o que leva o homem a rejeitar a vida? São os ídolos deste mundo: o dinheiro — é melhor eliminar isto, porque custará — o poder, o sucesso. Estes são parâmetros errados para valorizar a vida. Qual é a única medida autêntica da vida? É o amor, o amor com que Deus a ama! O amor com o qual Deus ama a vida: esta é a medida. O amor com que Deus ama cada vida humana.

Com efeito, qual é o sentido positivo da Palavra: «Não matarás»? Que Deus é «amante da vida», como há pouco ouvimos da Leitura bíblica.

O segredo da vida é-nos revelado pelo modo como a tratou o Filho de Deus, que se fez homem a ponto de assumir na cruz a rejeição, a debilidade, a pobreza e a dor (cf. Jo 13, 1). Em cada criança enferma, em cada idoso débil, em cada migrante desesperado, em cada vida frágil e ameaçada, é Cristo que está à nossa procura (cf. Mt 25, 34-46), está em busca do nosso coração, para nos revelar a alegria do amor.

Vale a pena acolher todas as vidas, porque cada homem vale o sangue do próprio Cristo (cf. 1 Pd 1, 18-19). Não se pode desprezar o que Deus tanto amou!

Devemos dizer aos homens e às mulheres do mundo: não desprezeis a vida! A vida do próximo, mas inclusive a própria, porque também para ela é válido o mandamento: «Não matarás». É preciso dizer a tantos jovens: não desprezes a tua existência! Deixa de rejeitar a obra de Deus! Tu és uma obra de Deus! Não te subestimes, não te desprezes com as dependências, que te hão de arruinarão e te levarão à morte!

Que ninguém meça a vida segundo os enganos deste mundo, mas que cada qual se acolha a si mesmo e aos outros, em nome do Pai que nos criou. Ele é «amante da vida»: isto é bonito, “Deus é amante da vida”. E todos nós lhe somos tão queridos, que Ele enviou o seu Filho por nós. «Com efeito — diz o Evangelho — Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu único Filho, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3, 16).


Saudações

Amados peregrinos de língua portuguesa, dirijo uma cordial saudação a todos, particularmente aos fiéis da paróquia Nossa Senhora da Paz, do Rio de Janeiro. Este mês de outubro encoraja-nos a perseverar na reza diária do terço, possivelmente em família, para que se reflita também na Igreja doméstica o modelo de Maria. O segredo da sua serenidade e confiança estava nesta certeza: «A Deus, nada é impossível». Desça, pois, sobre vós e vossas famílias a Bênção do Senhor!

Saúdo cordialmente os peregrinos de língua árabe, de modo particular os provenientes do Egito, do Líbano e do Médio Oriente. Não matarás é um mandamento divino que confirma a sacralidade da vida humana, como dádiva de Deus, que ninguém, em circunstância alguma, tem o direito de tirar, manipular ou desprezar. Matar é um pecado contra Deus, que é o Senhor da vida, contra nós mesmos e contra o próximo. O Senhor vos abençoe e vos proteja do maligno!

Dirijo um pensamento particular aos jovens, aos idosos, aos doentes e aos recém-casados.

O mês de outubro é dedicado às missões e à recitação do Santo Rosário. Caríssimos, rezando o Terço, invocai a intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria sobre todas as vossas necessidades e sobre a Igreja, a fim de que possa ser cada vez mais santa e missionária, unida ao percorrer as estradas do mundo e concorde ao levar Cristo a todos os homens.


1 Cf. Congregação para a Doutrina da Fé, Istr. Donum vitae, 5: AAS 80 (1988), 76-77: «A vida humana é sagrada porque, desde o seu início, comporta a ação criadora de Deus e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Somente Deus é o Senhor da vida, desde o seu início até ao seu fim: ninguém, em nenhuma circunstância, pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente».

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