Diocese de São Miguel Paulista Diocese de São Miguel Paulista
  • Diocese
    • Histórico
    • Informações Gerais
    • Governo Diocesano
  • Paróquias
    • Lista de Paróquias
    • Região Episcopal
    • Data de Criação
  • Nossos bispos
  • Jornal Voz Diocesana
  • Notícias

Catequese do Papa

Diocese de São Miguel Paulista Diocese de São Miguel Paulista
  • Diocese
    • Histórico
    • Informações Gerais
    • Governo Diocesano
  • Paróquias
    • Lista de Paróquias
    • Região Episcopal
    • Data de Criação
  • Nossos bispos
  • Jornal Voz Diocesana
  • Notícias
  1. Você está aqui:  
  2. Página Principal
  3. Subsídios Pastorais
  4. Catequeses do Papa
  5. 2019
  6. Audiência Geral de 25 de setembro de 2019

Audiência Geral de 25 de setembro de 2019

papa francescoPAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL

Quarta-feira, 25 de setembro de 2019

[Multimídia]

 

Catequese sobre os Atos dos Apóstolos - 9

Bom dia, estimados irmãos e irmãs!

Através do Livro dos Atos dos Apóstolos, continuamos a percorrer um caminho: o caminho do Evangelho no mundo. São Lucas mostra com grande realismo tanto a fecundidade deste caminho como o surgimento de alguns problemas no seio da comunidade cristã. Desde o princípio, sempre houve problemas. Como harmonizar as diferenças que coexistem no seu interior, sem que se verifiquem contrastes e divisões?

A comunidade não acolhia só judeus, mas também gregos, isto é, pessoas provenientes da diáspora, não-judeus, com as próprias culturas e sensibilidades e com outra religião. Hoje, dizemos “pagãos”. E eles eram acolhidos. Essa convivência determina equilíbrios frágeis e precários; mas diante das dificuldades nasce o “joio”, e qual é o pior joio que destrói uma comunidade? O joio da murmuração, o joio da tagarelice: os gregos murmuram devido à desatenção da comunidade em relação às suas viúvas.

Os Apóstolos encetam um processo de discernimento que consiste em considerar bem as dificuldades e em procurar juntos soluções. Encontram uma saída, distribuindo as várias tarefas para um crescimento sereno de todo o corpo eclesial e para evitar negligenciar tanto a “corrida” do Evangelho como o cuidado dos membros mais pobres.

Os Apóstolos estão cada vez mais conscientes de que a sua vocação principal é a oração e a pregação da Palavra de Deus: rezar e anunciar o Evangelho; e resolvem a questão instituindo um núcleo de «sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria» (At 6, 3) que, depois de terem recebido a imposição das mãos, se ocuparão do serviço nos refeitórios. Trata-se de diáconos, que são criados para isto, para o serviço. Na Igreja o diácono não é um sacerdote de segundo plano, é outra coisa; não é para o altar, mas para o serviço. É o guardião do serviço na Igreja. Quando um diácono gosta demasiado de ir ao altar, está enganado. Este não é o seu caminho. Esta harmonia entre serviço à Palavra e serviço à caridade representa o fermento que faz levedar o corpo eclesial.

E os Apóstolos criam sete diáconos, e entre os sete “diáconos”, destacam-se em particular Estêvão e Filipe. Estêvão evangeliza com força e parrésia, mas a sua palavra encontra as resistências mais obstinadas. Dado que não encontra outra maneira para o levar a desistir, o que fazem os seus adversários? Escolhem a solução mais mesquinha para aniquilar um ser humano: isto é, a calúnia, ou falso testemunho. E sabemos que a calúnia mata sempre. Este “tumor diabólico”, que deriva da vontade de destruir a reputação de uma pessoa, fere também o resto do corpo eclesial, danificando-o gravemente quando, por interesses desprezíveis ou para encobrir as suas próprias faltas, as pessoas unem-se para difamar alguém.

Conduzido ao Sinédrio e acusado por falsas testemunhas — fizeram o mesmo com Jesus e farão o mesmo com todos os mártires através de falsas testemunhas e calúnias — Estêvão proclama uma releitura da história sagrada, centrada em Cristo, para se defender. E a Páscoa de Jesus morto e ressuscitado é a chave de toda a história da aliança. Perante esta superabundância do dom divino, Estêvão denuncia corajosamente a hipocrisia com que os profetas e o próprio Cristo foram tratados. E recorda-lhes a história, dizendo: «Qual foi o profeta que os vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que predisseram a vinda do Justo, a Quem agora traístes e assassinastes» (At 7, 52). Ele não usa meias-palavras, mas fala claramente, diz a verdade.

Isto provoca a reação violenta dos ouvintes, e Estêvão é condenado à morte, à lapidação. Mas ele manifesta o verdadeiro “talento” do discípulo de Cristo. Ele não procura subterfúgios, não apela a personalidades que o possam salvar, mas volta a colocar a sua vida nas mãos do Senhor e naquele momento a oração de Estêvão é muito bonita: «Senhor Jesus, recebe o meu Espírito» (At 7, 59), e morre como um filho de Deus, perdoando: «Senhor, não lhes atribuas este pecado» (At 7, 60).

Estas palavras de Estêvão ensinam-nos que não são os belos discursos que revelam a nossa identidade de filhos de Deus, mas somente o abandono da própria vida nas mãos do Pai e o perdão para aqueles que nos ofendem mostram-nos a qualidade da nossa fé.

Hoje há mais mártires do que nos primórdios da vida da Igreja, e os mártires estão em toda a parte. A Igreja de hoje é rica de mártires, é irrigada pelo seu sangue, que é «semente de novos cristãos» (Tertuliano, Apologeticum, 50, 13) e assegura crescimento e fecundidade ao Povo de Deus. Os mártires não são “santinhos”, mas homens e mulheres de carne e osso que — como diz o Apocalipse — «lavaram as suas túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro» (7, 14). Eles são os verdadeiros vencedores!

Peçamos também nós ao Senhor que, olhando para os mártires de ontem e de hoje, possamos aprender a levar uma vida plena, aceitando o martírio da fidelidade diária ao Evangelho e da conformidade com Cristo.


Saudações

Com grande afeto, saúdo os peregrinos de língua portuguesa, e de modo particular os brasileiros de Avaré, Salvador, Cachoeira Paulista, bem como os Sacerdotes da Sociedade dos Joseleitos de Cristo e os fiéis da Diocese de Coxim, acompanhados pelo seu Bispo, Dom Antonino Migliore. Desejo a todos a graça de permanecer fiéis a Cristo Jesus, como nos ensinaram os mártires. O Espírito Santo vos ilumine para poderdes levar a Bênção de Deus a todos os homens. A Virgem Mãe vele sobre o vosso caminho e vos proteja!

Dou as cordiais boas-vindas aos peregrinos de língua árabe, especialmente à Delegação de Estudantes do Médio Oriente! Queridos irmãos e irmãs, os mártires são aqueles homens e mulheres fiéis à força suave do amor, à voz do Espírito Santo, que na vida de todos os dias procuram ajudar os seus irmãos e irmãs e amar a Deus sem reservas; eles ensinam-nos que, com a força do amor e a mansidão, podemos lutar contra a arrogância, a violência e a guerra; e com a paciência, podemos alcançar a paz. Que o Senhor vos abençoe!

 

© Copyright - Libreria Editrice Vaticana

Navegação

  • Subsídios Pastorais
    • Catequeses de formação
    • Catequeses do Papa
      • 2024
      • 2023
      • 2022
      • 2021
      • 2020
      • 2019
      • 2018
      • 2017
      • 2016
      • 2015
      • 2014
      • 2013
      • 2012
      • 2011
      • 2010
  • Caminhada da Ressurreição
  • Jornada Mundial da Juventude
    • 2013
    • 2012
    • 2011
  • Mensagem do Bispo
    • Arquivo 2022
    • Arquivo 2021
    • Arquivo 2020
    • Arquivo 2019
    • Arquivo 2018
    • Arquivo 2017
    • Arquivo 2016
    • Arquivo 2015
    • Arquivo 2014
    • Arquivo 2013
    • Arquivo 2012
    • Arquivo 2011
    • Arquivo 2010
  • Arquivo de notícias
    • 2024
    • 2023
    • 2022
    • 2021
    • 2020
    • 2019
    • 2018
    • 2017
    • 2016
    • 2015
    • 2014
    • 2013
    • 2012
    • 2011
    • 2010
  • Arquivos Catequeses do Papa
    • 2024
    • 2023
    • 2022
    • 2021
    • 2020
    • 2019
    • 2018
    • 2017
    • 2016
    • 2015
    • 2014
    • 2013
    • 2012
    • 2011
    • 2010
  • Arquivos Voz Diocesana
  • Santuários
  • Instituto de Teologia
  • Congregações
    • Masculinas
    • Femininas
  • Escolas Católicas
  • Acervo Fotográfico
  • Biblia Sagrada CNBB
    • Antigo Testamento
    • Novo Testamento
Diocese São Miguel

Basílica da Penha

  • Primórdios Históricos
  • Criação da Paróquia
  • Santuário Nossa Senhora
  • Jubileu de Prata
  • Devocionário de N. S. da Penha
  • Programação da Basílica

Listas e acervos

  • Arquivo de notícias
  • Arquivos Voz Diocesana
  • Acervo Fotográfico
  • Santuários 
  • Escolas Católicas

Biblia Sagrada CNBB

  • Antigo Testamento
  • Novo Testamento

Congregações

  • Masculinas
  • Femininas

Copyright © 2025 – Diocese São Miguel Paulista. Todos os direitos reservados.
Praça Pe. Aleixo Monteiro Mafra, 11 – fundos - CEP. 08011-010 – São Miguel Paulista – SP
Acompanhe-nos: Instagram  |  Facebook