Diocese de São Miguel Paulista Diocese de São Miguel Paulista
  • Diocese
    • Histórico
    • Informações Gerais
    • Governo Diocesano
  • Paróquias
    • Lista de Paróquias
    • Região Episcopal
    • Data de Criação
  • Nossos bispos
  • Jornal Voz Diocesana
  • Notícias

Catequese do Papa

Diocese de São Miguel Paulista Diocese de São Miguel Paulista
  • Diocese
    • Histórico
    • Informações Gerais
    • Governo Diocesano
  • Paróquias
    • Lista de Paróquias
    • Região Episcopal
    • Data de Criação
  • Nossos bispos
  • Jornal Voz Diocesana
  • Notícias
  1. Você está aqui:  
  2. Página Principal
  3. Subsídios Pastorais
  4. Catequeses do Papa
  5. 2020
  6. Audiência Geral de 13 de maio de 2020

Audiência Geral de 13 de maio de 2020

papa francescoPAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL

Biblioteca do Palácio Apostólico
Quarta-feira
, 13 de maio de 2020

[Multimídia]

 

Catequese: 2. A oração do cristão

Bom dia, prezados irmãos e irmãs!

Hoje damos o segundo passo no caminho de catequeses sobre a oração, iniciado na semana passada.

A oração pertence a todos: aos homens de todas as religiões, e provavelmente também àqueles que não professam religião alguma. A oração nasce no segredo de nós mesmos, naquele lugar interior a que muitas vezes os autores espirituais chamam “coração” (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2.562-2.563). Portanto, o que reza em nós não é algo periférico, nem uma nossa faculdade secundária e marginal, mas é o mistério mais íntimo de nós mesmos. É este mistério que reza. As emoções rezam, mas não se pode dizer que a oração é unicamente emoção. A inteligência reza, mas rezar não é apenas um ato intelectual. O corpo reza, mas pode-se falar com Deus até na invalidez mais grave. Por conseguinte, é o homem todo que ora, se o seu “coração” reza.

A oração é um impulso, uma invocação que vai além de nós próprios: algo que nasce no íntimo da nossa pessoa e que se estende, pois sente a nostalgia de um encontro. Aquela nostalgia que é mais do que uma carência, mais do que uma necessidade: é um caminho. A oração é a voz de um “eu” que tropeça, que procede às cegas, em busca de um “Tu”. O encontro entre o “eu” e o “Tu” não pode ser calculado: é um encontro humano e, muitas vezes, procede-se às cegas para encontrar o “Tu” que o meu “eu” procura.

Ao contrário, a oração do cristão nasce de uma revelação: o “Tu” não permaneceu envolvido no mistério, mas entrou em relação connosco. O cristianismo é a religião que celebra continuamente a “manifestação” de Deus, ou seja, a sua epifania. As primeiras festas do ano litúrgico são a celebração deste Deus que não permanece escondido, mas que oferece a sua amizade aos homens. Deus revela a sua glória na pobreza de Belém, na contemplação dos Magos, no batismo no Jordão, no prodígio das bodas de Caná. O Evangelho de João conclui o grande hino do Prólogo com esta afirmação sintética: «Ninguém jamais viu a Deus: o Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou» (1, 18). Foi Jesus quem nos revelou Deus.

A oração do cristão entra em relação com o Deus de rosto profundamente terno, que não quer incutir medo algum aos homens. Esta é a primeira caraterística da prece cristã. Se os homens desde sempre estavam habituados a aproximar-se de Deus com um pouco de timidez, um pouco apavorados diante deste mistério fascinante e terrível, se se tinham habituado a adorá-lo com uma atitude servil, semelhante à de um servo que não quer desrespeitar o seu senhor, ao contrário os cristãos dirigem-se a Ele ousando chamá-lo de modo confidente, com o nome de “Pai”. Na verdade, Jesus usa outra palavra: “paizinho”.

O cristianismo eliminou do vínculo com Deus todas as relações “feudais”. No património da nossa fé não existem expressões como “subjugação”, “escravatura” ou “vassalagem”; mas sim palavras como “aliança”, “amizade”, “promessa”, “comunhão”, “proximidade”. No seu longo discurso de despedida dos discípulos, Jesus diz assim: «Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas foi Eu que vos escolhi e vos constituí, para irdes e dardes fruto, e para que o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda» (Jo 15, 15-16). Mas trata-se de um cheque em branco: “Tudo o que pedirdes ao meu Pai em meu nome, Eu vo-lo concederei”!

Deus é o amigo, o aliado, o esposo. Na oração pode-se estabelecer uma relação de confiança com Ele, a ponto que no “Pai-Nosso” Jesus nos ensinou a dirigir-lhe uma série de pedidos. A Deus podemos pedir tudo, tudo; explicar tudo, contar tudo. Não importa se no nosso relacionamento com Deus nos sentimos em falta: não somos bons amigos, não somos filhos agradecidos, não somos esposos fiéis. Ele continua a amar-nos. É o que Jesus demonstra definitivamente na Última Ceia, quando diz: «Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós» (Lc 22, 20). Naquele gesto, Jesus antecipa no Cenáculo o mistério da Cruz. Deus é um aliado fiel: até quando os homens deixam de amar, Ele continua a amar, mesmo que o amor o leve ao Calvário. Deus está sempre perto da porta do nosso coração e espera que lhe abramos. E às vezes bate à porta do coração, mas não é indiscreto: espera. A paciência de Deus connosco é a paciência de um pai, de alguém que nos ama muito. Diria que é a paciência de um pai e ao mesmo tempo de uma mãe. Sempre perto do nosso coração, e quando bate à porta, fá-lo com ternura e com muito amor.

Procuremos todos rezar assim, entrando no mistério da Aliança. Colocar-nos em oração nos braços misericordiosos de Deus, sentir-nos envolvidos por esse mistério de felicidade que é a vida trinitária, sentir-nos como convidados que não mereciam tanta honra. E, no assombro da oração, repetir a Deus: é possível que Tu só conheças amor? Ele não conhece o ódio. Ele é odiado, mas não conhece o ódio. Só conhece o amor. Tal é o Deus a quem rezamos. Eis o núcleo incandescente de toda a oração cristã. O Deus de amor, o nosso Pai que nos espera e nos acompanha.


Saudações

Saúdo os ouvintes de língua portuguesa e, neste dia 13 de maio, a todos encorajo a conhecer e seguir o exemplo da Virgem Maria. Para isto procuremos viver este mês com uma oração diária mais intensa e fiel, em particular rezando o terço, como recomenda a Igreja, obedecendo a um desejo repetidamente expresso em Fátima por Nossa Senhora. Sob a sua proteção, vereis que os sofrimentos e as aflições da vida serão mais suportáveis. Hoje, gostaria de me abeirar, com o coração, à diocese de Leiria-Fátima, ao santuário de Nossa Senhora. Saúdo todos os peregrinos que lá estão em oração; saúdo o Cardeal Bispo, saúdo a todos. Todos unidos a Nossa Senhora, para que nos acompanhe neste caminho de conversão diária rumo a Jesus. Que Deus vos abençoe!

Dirijo um pensamento especial aos jovens, aos idosos, aos doentes e aos recém-casados. Recorrei constantemente à ajuda de Nossa Senhora; nela encontramos uma Mãe carinhosa e terna, refúgio seguro nas adversidades.

Saúdo os fiéis de língua italiana. No aniversário da primeira Aparição aos pequenos videntes de Fátima, convido-vos a invocar a Virgem Maria a fim de que cada um persevere no amor a Deus e ao próximo. Concedo a minha bênção a todos!

 

© Copyright - Libreria Editrice Vaticana

Navegação

  • Subsídios Pastorais
    • Catequeses de formação
    • Catequeses do Papa
      • 2024
      • 2023
      • 2022
      • 2021
      • 2020
      • 2019
      • 2018
      • 2017
      • 2016
      • 2015
      • 2014
      • 2013
      • 2012
      • 2011
      • 2010
  • Caminhada da Ressurreição
  • Jornada Mundial da Juventude
    • 2013
    • 2012
    • 2011
  • Mensagem do Bispo
    • Arquivo 2022
    • Arquivo 2021
    • Arquivo 2020
    • Arquivo 2019
    • Arquivo 2018
    • Arquivo 2017
    • Arquivo 2016
    • Arquivo 2015
    • Arquivo 2014
    • Arquivo 2013
    • Arquivo 2012
    • Arquivo 2011
    • Arquivo 2010
  • Arquivo de notícias
    • 2024
    • 2023
    • 2022
    • 2021
    • 2020
    • 2019
    • 2018
    • 2017
    • 2016
    • 2015
    • 2014
    • 2013
    • 2012
    • 2011
    • 2010
  • Arquivos Catequeses do Papa
    • 2024
    • 2023
    • 2022
    • 2021
    • 2020
    • 2019
    • 2018
    • 2017
    • 2016
    • 2015
    • 2014
    • 2013
    • 2012
    • 2011
    • 2010
  • Arquivos Voz Diocesana
  • Santuários
  • Instituto de Teologia
  • Congregações
    • Masculinas
    • Femininas
  • Escolas Católicas
  • Acervo Fotográfico
  • Biblia Sagrada CNBB
    • Antigo Testamento
    • Novo Testamento
Diocese São Miguel

Basílica da Penha

  • Primórdios Históricos
  • Criação da Paróquia
  • Santuário Nossa Senhora
  • Jubileu de Prata
  • Devocionário de N. S. da Penha
  • Programação da Basílica

Listas e acervos

  • Arquivo de notícias
  • Arquivos Voz Diocesana
  • Acervo Fotográfico
  • Santuários 
  • Escolas Católicas

Biblia Sagrada CNBB

  • Antigo Testamento
  • Novo Testamento

Congregações

  • Masculinas
  • Femininas

Copyright © 2025 – Diocese São Miguel Paulista. Todos os direitos reservados.
Praça Pe. Aleixo Monteiro Mafra, 11 – fundos - CEP. 08011-010 – São Miguel Paulista – SP
Acompanhe-nos: Instagram  |  Facebook