6º Plano Diocesano de Pastoral: a hora da prática
“Enviados pelo Espírito Santo (...)
começaram a anunciar a Palavra de Deus...”
(cf. At 13,4-5)
O processo de elaboração do 6º Plano Diocesano de Pastoral envolveu muitos fiéis com verdadeiro interesse em seguir Jesus Cristo. Movidos e iluminados pela Luz do Espírito Santo, não deixaram de refletir sobre as angústias e as tristezas, mas também sobre as alegrias e as esperanças do nosso povo. Se nós temos força para enfrentar as situações adversas é porque sabemos de onde nos vem essa força: o anúncio do Evangelho é causa de alegria e tem apelo de comunhão, que nos leva a procurar e acolher os oprimidos, afastados e desiludidos.
Para a apresentação e lançamento do 6º Plano Diocesano de Pastoral todos os 14 Setores forma visitados. Participando de uma Celebração Eucarística com os padres e agentes de pastoral, o povo pode sentir o desejo de comunhão na prática comum da vida de comunidade cristã presente em nossa Diocese.
Tratava-se não de apresentar um impresso onde, por si só, as letras pouco dizem. Tratava-se sim de convocar a todos, para dar vida a essa letra que quer ser útil na busca da unidade, dando eficiência ao nosso trabalho pastoral, enquanto apresenta pistas de ação comuns a todos que irão orientar a ação evangelizadora da Diocese de São Miguel Paulista.
Nós confiamos no amor de Deus, na presença de Jesus ressuscitado e na ação motivadora do Espírito Santo e, por isso, queremos testemunhar nossa vida de Igreja, assumindo as prioridades como objetivo da ação pastoral. Nas urgências da Ação Evangelizadora: - 1ª - A Igreja em estado Permanente de Missão, 2ª - Igreja: Casa da iniciação à vida cristã, 3ª - Igreja: Lugar de animação Bíblica da vida e da Pastoral, 4ª - A Igreja, comunidade de comunidades, e 5ª - Igreja a serviço de vida plena para todos, encontramos a grande oportunidade de trabalharmos juntos e de nos animarmos mutuamente, além de podermos avaliar a eficácia das nossas propostas de ação.
Mas, quem são os principais responsáveis para que a letra se torne prática? Quem animará a comunidade à prática das propostas? Quem pode garantir que se concretizará o que foi proposto? Quanto ao que se refere à ação de Deus, podemos confiar: Ele estará conosco com toda a riqueza de sua graça. E quanto a nossa parte?
Se as comunidades, com suas forças, pastorais, movimentos, associações, grupos e organizações não se interessarem de verdade, se não assumirem como objetivo comum as propostas de ação, muito pouco acontecerá. A energia positiva de quem confia, faz de sua fé o motor de sua existência e valoriza a vida de comunhão, tem a capacidade de produzir muitos frutos para o Reino de Deus
Dom Manuel Parrado Carral